Fica muito claro para mim quando as formas de tratamento do Brasil, em relação ao Norte, são totalmente desconexas com a realidade em que vive a sociedade amazônida.
Alguns aspectos fundamentais para o que defendo como auto-suficiência da Amazônia se fundamentam quando o Norte figura como o segundo maior produtor de minério de ferro do Brasil, em primeiro o Estado de Minas Gerais, com um agravante, o Estado do Pará vai figurar a partir de 2017 como o maior produtor deste minério, pois a mineradora que explora esse minério em Carajás vai abrir uma frente de produção que transformará Carajás como a maior produtora de minério de ferro do mundo, isso se estabelece porque esse projeto, de inicio, já entrará produzindo mais de 90 milhões de toneladas do mineral.
Leva-se em consideração que o este projeto, que já está em processo de construção, será mais custoso que a tão polemica hidrelétrica de Belo Monte, cerca de 30% a mais que a barragem.
O investimento que o Pará, que o Norte recebe de todo os lucros e impostos que deveriam figurar como parte integrante da politica governamental, praticamente inexistem, pois a forma de fazer politica para o Norte é apenas exploratória.
Numa entrevista que deu ao Valor, o geólogo Breno Augusto dos Santos, o primeiro a identificar o minério de ferro de Carajás em 31 de julho de 1967 (cujos 46 anos da descoberta motivaram o interesse do jornal paulista), observou: “Se Carajás fosse na China, na Coreia ou na Alemanha, de lá estariam saindo automóveis, locomotivas ou computadores.”
Logo, essa falta de interesse com o Norte, com a Amazônia e com o nordeste, me faz pensar na maneira como se deveria estar tratando esta região, região rica e que aumenta a renda apenas dos ricos que vivem no centro-sul.
Portanto, defendo uma separação da Amazônia e do Nordeste frente ao Brasil, pois a auto-suficiência, num território rico e fértil, me faz pensar em ser feliz separado do resto do Brasil.
@MAGAIVERLUIZ
mais informações em detalhes: http://www.epochtimes.com.br/carajas-e-seu-minerio-de-ferro-sao-da-china-o-buraco-que-fica-e-do-brasil/#.VFlCy_nF_K8
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