JOSÉ LUIZ DE CARVALHO
Num livro intrigante chamado Gods from the Far East: How the Chinese Discovered America a pesquisadora americana Henriette Mertz lançou novas perspectivas sobre as conquistas da América, ou primitivas relações entre os povos orientais e os americanos. Consta que na primitiva China lá pelos anos de 2250 antes de Cristo foi escrito um livro de descrição de viagens chamado Clássico das Montanhas e dos Mares. Ele relata viagens e pontos geográficos de um terra distante, onde nascia o sol para os chineses. Esta terra distante era denominada pelos chineses de Fu – Sang. Pelo estudo, magnífico, de Mertz todas as descrições coincidem com acidentes geográficos da costa oeste americana, desde o norte do Canadá, passando pelas regiões noroeste e sudoeste americana e indo até o México. Teriam os chineses navegado, já há 2 mil anos antes de Cristo, até as costas da América, pelo Pacífico. Esta é uma questão intrigante. Segundo Mertz o primeiro estudo sobre estes escritos chineses antigos foi feito pelo pesquisador francês Joseph De Guignes, que publicou um livro intitulado Pesquisas Sobre as Navegações dos Chineses Para as Costas da América e Para Outras Regiões na Extremidade Oriental da Ásia, em 1761. De Guignes foi o pioneiro destas pesquisas, já no século XVIII, depois seguidas por muitos outros; estas, porém, foram esquecidas pela historiografia oficial sobre as conquistas do mundo novo. Assim, teriam os antigos chineses chegado a América nestes tempos?; e, ainda mais, teriam eles tido contado com os povos indígenas americanos?. Estes oriundos em tempos imemoriais da própria Ásia. Mertz acendeu a chama de antigas controvérsias. Fu - Sang seria uma lenda, ou era a América na descrição desses antigos viajantes e relatores de paisagens exóticas?. Se assim for, O Clássico das Montanhas e Mares torna-se o mais antigo documento sobre o continente, isto há milhares de anos antes de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral, no caso do Brasil e da América do Sul.
Traz-nos este tema algumas indagações: se os chineses conheciam além do seu mar interno e navegavam para o leste, é possível que tenham chego às costas ocidentais da América pelo pacífico e tenham tido contado com os nativos americanos. Poderíamos encontrar influências recíprocas entre os orientais e os povos americanos?. Para compilar um material de descrição como no Clássico estas navegações deveriam ser mais comuns do que se imagina. Talvez navegassem esses antigos orientais pelas Ilhas Aleutas e chegando no norte do continente americano, simplesmente navegavam depois para o sul acompanhando a costa. Na esteira desses estudos, muitos outros foram publicados; porém esquecidos pela historiografia oficial. Edward Vining publicou em 1885 um estudo intrigante intitulado An Inglorious Columbus: or Evidence that Hwui Shan and a Party of Buddhist Monks from Afghanistan Discovered America in the Fifth Century AD. O Estudo levanta a hipótese de que no século V depois de Cristo Hwui Shan, um monge budista, teria chegado à América e tido contato extremo com os nativos americanos. A influência, e as pregações, de Hwui Shan seriam maiores do que imaginamos e atestaria o que esses estudiosos pioneiros chamam de influências budistas nas culturas ameríndias Astecas e entre os Maias, sobretudo. Seria
possível encontrarmos influências budistas nas culturas Maias e Astecas?. Neste ponto provocamos uma convergência histórica inusitada. Se Marco Polo viajou com as armadas de Kublai Khan, no século XIII, navegou por rotas conhecidas há mais de dois mil anos. Alguns acreditam que Polo chegou ao Pólo Norte com uma expedição sino-mongólica; assim percorreu as rotas antigas já trilhadas há milhares de anos pelos navegadores chineses antigos e por Hwui Shan no século V da nossa era. Talvez, então, as navegações no oriente fossem mais avançadas do que imaginamos; enquanto a Europa migrava de um mundo bárbaro, com o auxilio das culturas gregas e romanas, para a civilização. A civilização, de fato, já existia no oriente há mais de 2 mil anos. As descrições de terras distantes e a elaboração de cartas já era então uma antiga prática dos orientais. No bojo dessas histórias épicas é que a civilização chinesa, nas suas inúmeras dinastias, passará pela Dinastia Ming, entre 1368-1644 DC. Ocasião em que todo este curso civilizatório lhes permitirá novamente navegar, durante o império de Zhu Di, ou Yong Le (Alegria Eterna), o terceiro da Dinastia Ming, por todo o mundo conhecido. Desta vez, entre 1421 e 1423, chegariam novamente à América, mas através do Atlântico, navegando para o oeste e chegando às costas orientais do mundo novo. Chegariam também à Flórida, à Groenlândia, à Venezuela, ao Brasil, ao Estreito de Magalhães (antes de Magalhães) e ao Peru, através do estreito, de leste para oeste. Os imensos Bao Chuan estavam então sob o comando do grande almirante eunuco Zheng He e outros almirantes ousados.
Num livro intrigante chamado Gods from the Far East: How the Chinese Discovered America a pesquisadora americana Henriette Mertz lançou novas perspectivas sobre as conquistas da América, ou primitivas relações entre os povos orientais e os americanos. Consta que na primitiva China lá pelos anos de 2250 antes de Cristo foi escrito um livro de descrição de viagens chamado Clássico das Montanhas e dos Mares. Ele relata viagens e pontos geográficos de um terra distante, onde nascia o sol para os chineses. Esta terra distante era denominada pelos chineses de Fu – Sang. Pelo estudo, magnífico, de Mertz todas as descrições coincidem com acidentes geográficos da costa oeste americana, desde o norte do Canadá, passando pelas regiões noroeste e sudoeste americana e indo até o México. Teriam os chineses navegado, já há 2 mil anos antes de Cristo, até as costas da América, pelo Pacífico. Esta é uma questão intrigante. Segundo Mertz o primeiro estudo sobre estes escritos chineses antigos foi feito pelo pesquisador francês Joseph De Guignes, que publicou um livro intitulado Pesquisas Sobre as Navegações dos Chineses Para as Costas da América e Para Outras Regiões na Extremidade Oriental da Ásia, em 1761. De Guignes foi o pioneiro destas pesquisas, já no século XVIII, depois seguidas por muitos outros; estas, porém, foram esquecidas pela historiografia oficial sobre as conquistas do mundo novo. Assim, teriam os antigos chineses chegado a América nestes tempos?; e, ainda mais, teriam eles tido contado com os povos indígenas americanos?. Estes oriundos em tempos imemoriais da própria Ásia. Mertz acendeu a chama de antigas controvérsias. Fu - Sang seria uma lenda, ou era a América na descrição desses antigos viajantes e relatores de paisagens exóticas?. Se assim for, O Clássico das Montanhas e Mares torna-se o mais antigo documento sobre o continente, isto há milhares de anos antes de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral, no caso do Brasil e da América do Sul.
Traz-nos este tema algumas indagações: se os chineses conheciam além do seu mar interno e navegavam para o leste, é possível que tenham chego às costas ocidentais da América pelo pacífico e tenham tido contado com os nativos americanos. Poderíamos encontrar influências recíprocas entre os orientais e os povos americanos?. Para compilar um material de descrição como no Clássico estas navegações deveriam ser mais comuns do que se imagina. Talvez navegassem esses antigos orientais pelas Ilhas Aleutas e chegando no norte do continente americano, simplesmente navegavam depois para o sul acompanhando a costa. Na esteira desses estudos, muitos outros foram publicados; porém esquecidos pela historiografia oficial. Edward Vining publicou em 1885 um estudo intrigante intitulado An Inglorious Columbus: or Evidence that Hwui Shan and a Party of Buddhist Monks from Afghanistan Discovered America in the Fifth Century AD. O Estudo levanta a hipótese de que no século V depois de Cristo Hwui Shan, um monge budista, teria chegado à América e tido contato extremo com os nativos americanos. A influência, e as pregações, de Hwui Shan seriam maiores do que imaginamos e atestaria o que esses estudiosos pioneiros chamam de influências budistas nas culturas ameríndias Astecas e entre os Maias, sobretudo. Seria
possível encontrarmos influências budistas nas culturas Maias e Astecas?. Neste ponto provocamos uma convergência histórica inusitada. Se Marco Polo viajou com as armadas de Kublai Khan, no século XIII, navegou por rotas conhecidas há mais de dois mil anos. Alguns acreditam que Polo chegou ao Pólo Norte com uma expedição sino-mongólica; assim percorreu as rotas antigas já trilhadas há milhares de anos pelos navegadores chineses antigos e por Hwui Shan no século V da nossa era. Talvez, então, as navegações no oriente fossem mais avançadas do que imaginamos; enquanto a Europa migrava de um mundo bárbaro, com o auxilio das culturas gregas e romanas, para a civilização. A civilização, de fato, já existia no oriente há mais de 2 mil anos. As descrições de terras distantes e a elaboração de cartas já era então uma antiga prática dos orientais. No bojo dessas histórias épicas é que a civilização chinesa, nas suas inúmeras dinastias, passará pela Dinastia Ming, entre 1368-1644 DC. Ocasião em que todo este curso civilizatório lhes permitirá novamente navegar, durante o império de Zhu Di, ou Yong Le (Alegria Eterna), o terceiro da Dinastia Ming, por todo o mundo conhecido. Desta vez, entre 1421 e 1423, chegariam novamente à América, mas através do Atlântico, navegando para o oeste e chegando às costas orientais do mundo novo. Chegariam também à Flórida, à Groenlândia, à Venezuela, ao Brasil, ao Estreito de Magalhães (antes de Magalhães) e ao Peru, através do estreito, de leste para oeste. Os imensos Bao Chuan estavam então sob o comando do grande almirante eunuco Zheng He e outros almirantes ousados.
Fonte: Parte da Monografia de Pós Graduação de JOSÉ LUIZ DE CARVALHO.
Leia a obra na integra A CONQUISTA CHINESA DA AMÉRICA: O IMPÉRIO DO DRAGÃO “Estudos Sobre as Conquistas da América e do Brasil Antes de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral”
Comentários
Postar um comentário